Vocês podem ver que as reações desses pais são bem diferentes. Não se pode generalizar.
Contatos regulares com os pais tendem a criar uma atmosfera na qual ansiedades e frustrações (incluindo as suas) podem ser ventiladas, e onde qualquer avanço conseguido pela criança pode ser celebrado.
Conflitos desnecessários podem ser resolvidos. Um exemplo é quando as crianças não conseguem anotar as orientações sobre como fazer o dever de casa; o trabalho fica malfeito e os pais acabam acusando os professores.
Lembrem-se de Eric Woehrling na Seção 1: ‘sem meus pais, eu nunca teria chegado lá’.
Sempre que possível, atraiam os pais para atuarem como assistentes de aprendizagem. Eles poderão ajudá-los estimulando a realização de atividades extraescola que tirem proveito dos pontos fortes das crianças e elevem o moral delas, ao participarem ativamente de atividades como fazer a revisão de cartões de leitura, organizar o planejamento, codificar o calendário com cores e ícones. Os pais poderão reforçar o que os seus filhos estão aprendendo, permitindo assim que suas crianças tenham mais prática no computador usando o software educacional adequado.
Frequentemente a criança com dislexia tem pai ou mãe disléxicos. Pode ser que trabalhem em horários irregulares, ou não falem a linguagem usada na escola. Pode ser que não saibam ler e escrever em sua própria língua ou talvez haja outras razões pelas quais não possam ajudar seus filhos.
Seja qual for o caso, talvez seja importante conscientizar sobre a dislexia aqueles que são responsáveis pela criança e aconselhá-los a buscar ajuda, quando isso é claramente um benefício.